31 de ago. de 2007

Perguntar não ofende


1 - O Bosco será severamente punido por fingir uma agressão (pilha na cabeça), criando todo um teatro louco e desprovido de qualquer razão ou motivo? Não é caso tão ou até mais grave do que o do Rojas?

2 - Até quando o Santos ficará jogando na Vila Belmiro, para públicos que passam os limites do pífio? O mais sensato não seria jogar SEMPRE em São Paulo onde, com seus 2 milhões de torcedores, sempre ocupa pelo menos 80% da capacidade do estádio, seja ele Pacaembú ou Parque Antarctica?

28 de ago. de 2007

Mino Carta e a invenção do Mensalão pela mídia golpista


Em que planeta vivem sujeitos como Mino Carta e Paulo Henrique Amorim?


Aviso aos navegantes: se cai a acusação de formação de quadrilha, no caso dos figurões envolvidos no mensalão, volta-se, automaticamente, ao que sempre esteve claro. Ou seja, assistimos a mais um clássico da ligação criminosa entre políticos e empresa privada, pela tangente tradicional do Caixa 2. Donde: o mensalão nasceu da fantasia jeffersoniana, prazerosamente repercutida, alimentada e estufada pela mídia. A mazela é imponente, sem dúvida. Gravíssima. Insuportável em um país que se apresenta como democrático. Mas, infelizmente, está longe de ser entrecho novo em folha. E não é mensalão.

enviada por mino"

27 de ago. de 2007

“Boleiros 3”, por Antoine Gebran, vice de futebol do Corinthians

Caro amigo, você já teve a oportunidade de assistir a algum dos filmes “Boleiros” (98) e (06), de Ugo Giorgetti? Caso a resposta seja negativa saiba, primeiro, que você está perdendo um filme delicioso. Em segundo, para deixá-lo a par, basicamente a história dos dois filmes giram em torno de históricas típicas do nosso futebol, como: as tradicionais mesa redondas de domingo, o craque em final de carreira, o jovem e imaturo craque vendido muito cedo para europa, entre outros. Como eu já escrevi, o filme conta histórias folclóricas do futebol. O que me espanta, na verdade, é ver que ainda existe dirigentes, como o novo vice de futebol do Corinthians, Antoine Gebran, que ainda vivem nessa realidade.Logo depois da demissão de Carpegiani, Antoine Gebran deu uma entrevista coletiva para a imprensa. Eis que, então, o que se viu foi a mais completa falta de noção da realidade do futebol de hoje em dia. A entrevista foi populada por pérolas como “eu não estava gostando do time, não via nenhuma jogada”, o novo técnico tem que ser inovador, criativo, vencedor, experiente” (qual não deve ser?), “não temos dinheiro, não é possível contratar Kaká e Ronaldinho Gaúcho” e, na minha opinião, a maior das perolaças: “meus amigos, vocês sabem como é: a camisa do Corinthians joga sozinha”. E o argumento de que “estou aqui falando como torcedor, e não como dirigente”, apenas corrobora com a tese do amadorismo absoluto.Honestamente, numa época em que cada vez mais se fala em planejamento e técnicos com trabalho em longo prazo, é inacreditável que, em um dos maiores clubes do país, o dirigente que comanda seu futebol ainda venha com ladainhas populescas. Na já amadora administração do Corinthians, nada mais retrógrado e fadado ao fracasso.Como santista, tudo o que pude fazer foi dar risada. No entanto, se fosse corinthiano, estaria bem preocupado. Nem sei se esse Antoine Gebran já fazia parte do conselho do Corinthians, não sei de onde ele saiu. O que sei é que nunca vi uma pessoa tão despreparada para tal função.