"A true story of innocence lost and courage found."
Nascido em 4 de Julho é um dos melhores filmes de guerra que já assisti. E o mais legal é: para definir de forma rápida e objetiva, este filmaço de Oliver Stone trata de desilução. A guerra em si fica em segundo plano.
É interessante notar que outros clássicos filmes de guerra, como Apocalypse Now e Platoon, mostram as entranhas da guerra, são todos passados em campos de batalhas, trincheiras, etc. Nascido em 4 de Julho não: além de toda a simbologia envolvida, como o próprio nome do filme, mostra o envolvimento de um adolescente, Ron Kovic, com o sentimento pré-guerra, embuido em entrar para o exército (no caso, os Marines) para lutar pelo seu país contra o comunismo; uma rápida passagem pela guerra em si, onde ele tem contato com a morte de colegas, civis inocentes e fica paraplégico; e terminando com sua volta aos Estados Unidos, como um veterano de guerra inválido aos 20 e poucos anos. É aqui que o bicho pega.
Por duas horas e meia, acompanhamos um garoto de sentimentos pátrios e ufanistas aflorados se trasnformando num grande ativistas contra uma guerra absolutamente sem sentido, pelo qual ninguém, nem em seu próprio pais, está dando absolutamente a mínima para quem está lá no front literalmente se fudendo. É intrigante e comovente acompanhar a reviravolta em torno de seus pontos de vista, pensamentos, vontades, desejos... enfim, seus valores e ideologia.
A vida é cheia de desilusões, mas temos que buscar motivação para seguir em frente. Poucos filmes retraram esse sentimento como Nascido em 4 de Julho.
Belo filme, um dos melhores do Tom Cruise.
ResponderExcluirBem, é um bom filme, não se pode negar. Mas ainda assim, prefiro Nascido Para Matar (Full Metal Jacket), de Stanley Kubric, como o melhor filme de guerra. Foi válida a lembrança, entretanto.
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