O dia 10 de Outubro de 2007 nos traz dois fatos muito importantes para a história da música. O primeiro deles nos remete à música emocionante, marcante, que quebra barreiras: Thelonious Sphere Monk, um dos pianistas mais inventivos, instigantes e revolucionários da história do jazz, completaria 90. O segundo é o lançamento do novo álbum da banda mais importante do planeta a partir da década de 90, o Radiohead. Além do disco novo, inclusive, surpreende e revoluciona a forma como o disco está sendo comercializado: download no site oficial, onde o usuário pode pagar o quanto quiser pela obra. Isso mesmo: ainda não existe o álbum fisicamente, nas lojas (apenas a partir de Dezembro), e você mesmo decide o quanto pagará pelo seu download.
Falemos primeiro de Thelonious. É uma honra poder falar sobre o meu primeiro e, até hoje, mais importante ídolo dentro do Jazz. Foi de um disco “roubado” de meu pai que ouvi, pela primeira vez, “Ruby, My Dear”, música que entrou pelos meus ouvidos e, mal sabia eu, mexeria na minha mente e no meu jeito de ser por completo, daqui por diante. Posteriormente, correndo atrás, descobri que ele tocava piano de um jeito todo esquisito, anormal, além de comprovadamente sofrer de doenças psiquiátricas. Esse tipo de coisa só me fez ficar ainda mais fã dele. Até então, conhecia pouquíssimo sobre Jazz, e essa canção foi, certamente, o gatilho para que eu fosse fundo nesse gênero musical, me tornando fã de Charlie Parker, Miles Davis, entre tantos outros. Monk abriu as portas para que eu adentrasse nesse mundo completamente encantador e charmoso, repleto de histórias sobre preconceito, drogas e música como forma de libertação. Minha sugestão, para quem quiser correr atrás, é documentário Jazz, de Ken Burns: uma obra prima sobre esse estilo musical.
Seguimos com o Radiohead. No início da faculdade, o Cotta me emprestou o The Bends e o OK Computer. Discos que hoje estão entre, certamente, os 10 mais da minha vida, à época eram só “música estranha, bizarra”... quem era o esquisito desse Thom Yorke? Provavelmente, com meu gosto musical mais amadurecido, mais apurado, comecei a entender, curtir mais a proposta dos caras. Não sei quando nem onde, me vi completamente fanático, apaixonado pelo som deles. Na minha opinião, o Radiohead se encaixa num nível, numa categoria, que pouquíssimos artistas conseguem estar (pra ser honesto, só consigo colocar o Radiohead e o Milton Nascimento): o de te provocar sensações e emoções únicas, que ninguém mais consegue. Não é questão de melhor ou pior; pode-se gostar ou não deles, mas uma coisa é fato: ninguém consegue fazer a música deles, como eles. O Radiohead não segue moda; ele a dita, ele dita as influências a serem seguidas pelos outros.
Monk completando 90 anos. Radiohead lançando disco em um novo formato. Hoje é mesmo um dia especial na história da música, para dois monstros sagrados que cravaram suas marcas. E é curtindo o som de bandas como Radiohead ou do piano de Thelonious Monk que fica mais do que comprovada a tese.
Música é Tudo. Absolutamente Tudo.
Falemos primeiro de Thelonious. É uma honra poder falar sobre o meu primeiro e, até hoje, mais importante ídolo dentro do Jazz. Foi de um disco “roubado” de meu pai que ouvi, pela primeira vez, “Ruby, My Dear”, música que entrou pelos meus ouvidos e, mal sabia eu, mexeria na minha mente e no meu jeito de ser por completo, daqui por diante. Posteriormente, correndo atrás, descobri que ele tocava piano de um jeito todo esquisito, anormal, além de comprovadamente sofrer de doenças psiquiátricas. Esse tipo de coisa só me fez ficar ainda mais fã dele. Até então, conhecia pouquíssimo sobre Jazz, e essa canção foi, certamente, o gatilho para que eu fosse fundo nesse gênero musical, me tornando fã de Charlie Parker, Miles Davis, entre tantos outros. Monk abriu as portas para que eu adentrasse nesse mundo completamente encantador e charmoso, repleto de histórias sobre preconceito, drogas e música como forma de libertação. Minha sugestão, para quem quiser correr atrás, é documentário Jazz, de Ken Burns: uma obra prima sobre esse estilo musical.
Seguimos com o Radiohead. No início da faculdade, o Cotta me emprestou o The Bends e o OK Computer. Discos que hoje estão entre, certamente, os 10 mais da minha vida, à época eram só “música estranha, bizarra”... quem era o esquisito desse Thom Yorke? Provavelmente, com meu gosto musical mais amadurecido, mais apurado, comecei a entender, curtir mais a proposta dos caras. Não sei quando nem onde, me vi completamente fanático, apaixonado pelo som deles. Na minha opinião, o Radiohead se encaixa num nível, numa categoria, que pouquíssimos artistas conseguem estar (pra ser honesto, só consigo colocar o Radiohead e o Milton Nascimento): o de te provocar sensações e emoções únicas, que ninguém mais consegue. Não é questão de melhor ou pior; pode-se gostar ou não deles, mas uma coisa é fato: ninguém consegue fazer a música deles, como eles. O Radiohead não segue moda; ele a dita, ele dita as influências a serem seguidas pelos outros.
Monk completando 90 anos. Radiohead lançando disco em um novo formato. Hoje é mesmo um dia especial na história da música, para dois monstros sagrados que cravaram suas marcas. E é curtindo o som de bandas como Radiohead ou do piano de Thelonious Monk que fica mais do que comprovada a tese.
Música é Tudo. Absolutamente Tudo.
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