29 de out. de 2007

Torcer faz bem aos cambistas

Direto do blog do Juca Kfouri => http://blogdojuca.blog.uol.com.br/

"Juca, estou mandando esse e-mail porque fiquei indignado com o que me ocorreu hoje e não sei o que fazer.

Só sei que preciso compartilhar minha indignação com mais alguém.

Fui ali no Carrefour da Marginal Pinheiros trocar as bolachas por ingressos do jogo do Timão contra o Atlético.

Cheguei lá e perguntei pra promotora da Nestlê, infelizmente ela não me deu o nome, se ainda tinha ingressos.

Ela disse que só tinha para o tobogã e que a Zona Sul inteira só tinha tobogã pra trocar e que poderia pegar no máximo 4 ingressos.

Fiquei meio indignado por não haver arquibancada e resolvi comprar as bolchas mesmo assim.

Entrei no Carrefour, comprei 12 bolachas e lá fui eu trocar.

Quando cheguei lá, vi um rapaz doando "apenas" 4 bolachas e recebendo um bolinho de ingressos, muito mais que os 4 que ele deveria pegar. Ainda notei que eram de arquibanca principal, pois consegui ler o ingresso na mão do cara.

Fiquei indignado e falei que eu queria 4 arquibancadas pois sabia que estavam escondidas ali.

Ela fez uma cara de assustada e me deu as arquibancadas.

Fiquei indignado com a atitude dela, pois se eu não tivesse visto ia pegar outros ingressos só por causa da safadeza dela.

Obrigado pela atenção e pelo ótimo blog."

Fernando de Almeida Tomac, que autoriza a publicação de seu protesto.

"No caminho com Maiakovsky", por Eduardo Alves da Costa

Na primeira noite, eles se aproximam
e colhem uma flor de nosso jardim.
E nao dizemos nada.

Na segunda noite, já nao se escondem,
pisam as flores, matam nosso cao.
E nao dizemos nada.

Até que um dia, o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua,
e, conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E porque nao dissemos nada,
já nao podemos dizer nada.

Obrigado, galera do Estádio 97!


Galera do Estádio 97, boa tarde!

Faço questão de mandar este e-mail agradecer a oportunidade que vcs deram para a galera de assistir o programa no auditório, e eu fui um dos felizardos. Sou o cara que estava com a camisa do Santos azul listrada.

Ter visto o programa ao vivo foi algo sensacional, ainda mais por eu ter tido a oportunidade de participar; o próximo passo é tentar ser estranho no ninho, claro!

Ouço vcs desde Agosto de 99, e credito o sucesso do programa totalmente aos seus componentes, ou seja, todos vcs.

É um fato: o Estádio 97 não tem os melhores comentáristas, não tem os caras que mais entendem de futebol, não tem o ambiente mais saudável pra uma discussão. Ainda bem!

O grande charme, o carisma do Estádio é ser essa "zona" saudável que vcs fazem todos os dias. São as palhaçadas. É a amizade clara que vcs tem entre si. É o clima de fuzarca, mas num bom tom, no tom da brincadeira, da amizade. Assim como bater uma pelada com os amigos.

O segredo de vcs é um só, mas é algo extremamente difícil se conquistar: autenticidade. E isso (sempre foi claro, mas nessa sexta pude ver o quanto), vcs tem de sobra.


Cambada, continuem fazendo a zona de vcs. Nós, aqui, do outro lado, continuaremos rindo todas as tardes/noites, achando grança das bobagens que nossos amigos da 97 falam.

Grande abraço a todos vcs e desejo cada vez mais de sucesso.

Formatura CMM 1º turma

Fábio, Marcelo, Cris, MaFê e Ricardo
Pessoas sensacionais que, com certeza, têm um futuro brilhante pela frente.
Mostra pra eles, galera!

25 de out. de 2007

Mensagem para Formatura – CMM IBMEC 2007

Prof. José Valério Macucci - IBMEC SP

Srs. pais, parentes e amigos, prezados professores e colegas do IBMEC SP, srs.
Membros da mesa diretora, meus caríssimos alunos e alunas,

Primeiramente, quero agradecer a honra do convite para compartilhar este momento solene e único que, sem dúvida, representa para todos uma enorme conquista que acredito será fundamental em sua vida, tanto pessoal quanto profissional.

Como sabem, dediquei grande parte de minha vida profissional trabalhando em grandes corporações e fiz carreira na área de Gestão de Pessoas e tive a oportunidade de orientar muitos jovens... e uma pergunta que sempre surgia era: o que eu tenho que fazer na minha carreira? Como eu tenho que ser? E com o passar destes anos e agora com a experiência acadêmica, me parecem que há cinco fatores fundamentais para o sucesso de quem inicia sua vida profissional como gestor de empresas:

Energia Positiva - É a determinação de quem busca realizar, fazer acontecer e o faz sempre de uma forma positiva e incentivadora, seja em bons ou maus momentos;

Conhecimento Técnico - seja muito bom naquilo que você decidir fazer, se possível seja o melhor. Lembre-se, competência é aquilo no qual você é muito bom, as pessoas reconhecem e falam para as demais;

Espírito de equipe - lidar bem com pessoas e equipes será fundamental... quase tudo que tenham que fazer como administradores vocês terão que fazê-lo com ou por meio das pessoas. Desenvolva um sincero respeito pelas pessoas, sejam elas pares, funcionários, parceiros ou clientes;

Aprender sempre - é a inquietude natural de quem sempre está buscando conhecer, entender e lidar com o novo, com o inusitado...aprender a aprender sempre;

Atuação ética - a sua integridade e sua honestidade valem muito mais do que qualquer dinheiro... faça a diferença.

Estes cinco pontos me pareceram uma contribuição para meus caros alunos e alunas e colegas na gestão profissional de empresas, pessoas, países e comunidades...

E para vocês que continuam na sua jornada corporativa, procurem observar estes cinco pontos... e como disse o poeta " toda boa realidade um dia foi um sonho...um sonho de alguém que ousou e teve a coragem de realizá-lo"

Vão, ousem, aprendam, realizem e sejam pessoas e profissionais exemplares... vocês podem fazer a diferença.

Desejo a todos vocês muito sucesso.

Grande abraço a todos.

Prof. José Valério Macucci - IBMEC SP

Mídia "empurra" números fantasiosos

Por Antonio Carlos Teixeira (*)

Nos últimos dias, o assunto da vez nos sites esportivos, blogs e grupos de discusão pela internet ou e-mail foi um só: a pesquisa CNT/Sensus sobre as maiores torcidas do Brasil. Pode-se afirmar, com segurança, que os números absolutos estão inflados em pelo menos dois terços. Talvez não por culpa do instituto que os elaborou, mas, principalmente, pela falta de zelo de parte da mídia esportiva ao divulgá-los.

Os menos atentos acabam chegando à conclusão de que o Flamengo, por exemplo, tem hoje 26,928 milhões de torcedores, o equivalente a 14,4% da população brasileira, de 187 milhões, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas). Por essa avaliação, o Corinthians, o segundo colocado, com 10,5% da preferência dos brasileiros, teria 19,635 milhões de torcedores. Pura fantasia. Ocorre que não se leu nem se ouviu qualquer questionamento sobre essa contagem absurda. Os percentuais, até prova em contrário, devem estar corretos; os números absolutos jamais.

Tal qual na polêmica do milésimo gol de Romário, a mídia esportiva silenciou-se. Teria sido extremamente válido que os dados divulgados pelo CNT/Sensus fossem dissecados para que nos aproximassem um pouco mais da verdade. Revirei a internet, assisti a programas de TV e ouvi outros tantos de rádio. Mas nada. Pode ser que um ou outro jornal, rádio, site na internet ou TV tenha feito essa ponderação. Mas, no geral, as notícias seguiram na mesma linha, o de que o time de maior torcida chega a ter 30 milhões aficionados.

Deu vazão a discussões intermináveis nos fóruns e chat na Web. Flameguistas e corintianos, por exemplo, brigando entre si. Os primeiros dizendo que seu time tem mais de 30 milhões de torcedores; os outros garantindo que o seu se aproxima da quantidade do rival. E tome exageros.

59 milhões de torcedores, no máximo

Sabe-se que é impossível que os 187 milhões de brasileiros gostem de futebol. Pior: é fato que apenas 10% das mulheres torcem para algum time. Elas são maioria no país, com 97,24 milhões, contra 89,76 milhões de homens. De cara, já podemos excluir da contagem mais de 87 milhões de brasileiros do sexo feminino.

O IBGE também traz o número dos brasileirinhos entre 0 e 9 anos. Temos 30,8 milhões de crianças nessa faixa de idade, as quais não entram nas estatísticas do futebol ou nunca respondem a pesquisas de opinião, por questão óbvia. Bem, somando-se o número de mulheres que dão de ombro ao futebol e as crianças entre 0 e 9 anos, teríamos 128 milhões de pessoas que não têm time de futebol.

Nesse caso, o Brasil teria apenas 59 milhões de "amantes do futebol". O discurso de que temos 187 milhões de técnicos de futebol não passa, claro, de lugar-comum, chavão, clichê. E, entre esses 59 milhões de torcedores, há os simpatizantes - aqueles que nunca assistem a jogo de futebol, não fazem questão alguma de ter camisa ou acessório de clube.

Mas, para não radicalizar, adotemos o número de 59 milhões para começarmos a debater com um pouco mais de coerência os dados da pesquisa. Nesse caso, se os percentuais aferidos estiverem corretos, haveria 8,496 milhões de flamenguistas, de fato a maior torcida do país. Seguidos de 6,195 milhões de corintianos, 4,720 milhões de são-paulinos (8%), 4,248 milhões de palmeirenses (7,2%), 3 milhões de vascaínos (5%), 2,301 milhões gremistas (3,9%) e 2,183 milhões de santistas (3,7%).

Mas sejamos menos rigorosos. Vamos incluir nas nossas estatísticas as cerca de 30 milhões de crianças entre 0 e 9 anos, o que eleva o número dos que torcem por algum time de futebol para cerca de 90 milhões. Com isso, a quantidade de flamenguistas chegaria a 13 milhões, a de corintianos, 9,5 milhões, e os são-paulinos seriam 7,2 milhões. Teríamos ainda 6,48 milhões de palmeirenses, 4,5 milhões de vascaínos, 3,5 milhões de gremistas e 3,33 milhões de santistas.

A pesquisa CNT/Census, contudo, traz observação que, diferentemente do que tem sido divulgado por jornalistas menos comprometidos com a verdade, aproxima-se um pouco da nossa avaliação. De acordo com o levantamento, 28,4% dos pesquisados afirmam não torcer por nenhum time de futebol. Entre os entrevistados, 15,4% afirmam gostar "mais ou menos" do esporte, enquanto outros 51,9% dizem gostar. Pior: das pessoas ouvidas, 32% dizem não gostar de futebol.

Na verdade, os institutos de pesquisas fazem os levantamentos e os negociam com alguma entidade ou veículo de comunicação. A mídia - que os usa para vender mais jornal ou aumentar a audiência, o que é legítimo - os divulga sem qualquer contraponto, ou questionamento. O dever de informar, com precisão, passou ao largo nessa questão.

E, assim, o público amante do futebol vai se alimentando de números e dados mentirosos, a ponto de haver cartola dizendo por aí que, "num futuro próximo", seu clube atingirá 30 milhões de torcedores; outros garantindo que chegarão a 25 milhões, 20 milhões. E nós, como leitores, ouvintes e telespectadores, somos obrigados a engoli-los sem água.

(*) Antonio Carlos Teixeira é jornalista em Brasília

Faltam 62 dias para o Natal no BuscaPé

"Façamos baixar o espírito do Natal antes mesmo de Finados"
(Claudia Uehara)

22 de out. de 2007

"Culinária santista" na Wikipedia

Acabei de criar o item "Culinária" dentro do wiki de Santos na Wikipedia.

Se quiser alterar alguma coisa, acessa lá! => http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos

Por enquanto, ele está assim:


=== Culinária santista ===

Em Santos, existem algumas maravilhosas iguarias a serem degustadas. As principais são:

*Média: É assim que o pão francês é chamado na cidade. Nem tente pedir por um "pãozinho", os funcionários na padaria não entenderam o que você está solicitando. Apenas peça "6 médias" ou algo do tipo.

*Pão-de-Cará: delicioso pão de leite.

*Mexicano: consiste de média recheada de carne moída. Prato típico das festas juninas.

*CPE, ou Centro de Paqueras do Embaré: a orla da praia de Santos é repleta de Quiosques, todas oferecendo lanches monstruosos de tão grandes, e por preços módicos.

Se o Capitão Nascimento fosse político?

Clique para ampliar, vale a pena.

Crocodilo Dundee & Zé Carioca

Aprendendo a pescar


21 de out. de 2007

Mais uma da série "Perguntar não ofende"


O que é pior: ver o Santos, dos craques Vítor Júnior e Petkovic, jogar incompetentemente mal por 90 minutos e perder o jogo para o Figueirense, quase saindo do G4; ou depois do jogo, ter que ouvir o "500 paus/mês" Luxa dizer que o culpado pela derrota foi o juiz (que, diga-se de passagem, apitou muito bem e teve zero influência no resultado)?

19 de out. de 2007

Encontros e Despedidas. Episódio de hoje: "Renan Máximo"


Estou no BuscaPé há quase quatro anos, e hoje, provavelmente, seria apenas mais um dia normal de trabalho. No entanto, eu sei que não será.

Pensando nesses quatro anos que eu citei, fazendo uma conta rápida, por cima, se a gente dorme 8 horas, então restam 16, que dividimos entre 8 no escritório e mais 8 para outras atividades.

A conclusão dessas contas brilhantes é que: se passa um tempo gigantesco, significante no trabalho, e em companhia de pessoas que não se escolhe, em tese perfeitas desconhecidas.

Em tese.


Sendo o escritório um ambiente onde se passa muito tempo junto das mesmas pessoas, é mais do que natural que surjam amizades. E amizades mesmo, fortes: você se relaciona com pessoas que passa a gostar, admirar.

Uma outra coisa que faz parte do mundo corporativo são pessoas entrando e saindo das empresas constantemente. Os motivos são vários: melhor proposta de outro lugar, mudança de direção na carreira, etc.

Independente disso, o ponto da questão é: tem pessoas que convivem com você todos os dias e, de repente, elas se vão. Aquele “perfeito desconhecido” te deixa, sem mais nem menos.

Em 2006, apenas para exemplificar, partivemos duas “perdas” aqui no escritório; Clodoaldo, guerreiraço, amigo e verdadeiro exemplo lição de vida; e Charlito, um figura, peça rara, pessoa muito querida.

E isso vai ocorrer, mais uma vez. Hoje.

Chegou a vez do Renan nos deixar.

Não há dúvidas de que ele fará uma falta tremenda. Com quem vamos escurraçar os emos? Bater feijucas? Jogar um Wiizinho? Zuar as frases ridículas do Skype? Tomar uma breja e papear numa boa no Tagos? Principalmente: com quem vamos falar groselhas na hora do almoço?

Bom, Renan, paciência, a vida continua. É claro que você fará falta ao nosso dia-a-dia, mas desejamos que você detone tudo por aí. E tenho absoluta certeza que não falo só por mim, mas pelo Maia (principalmente), Rafa, Chiarella, Cabral, Miranda, Nico, Aline, Formiga, Morgado (hehe) e muitas, muitas outras pessoas aqui do escritório. Sua passagem no BuscaPé termina, mas a amizade, é lógico, continua.

Quanto a mim, nesse momento, só posso lhe desejar duas coisas:

Sucesso, meu velho. E tudo de bom.


"São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida

A hora do encontro
É também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar"
(Milton Nascimento/Fernando Brant)

17 de out. de 2007

E o Santos ganha um lateral-esquerdo


Sábado passado fui à Vila Belmiro, para assistir ao embate entre Santos e Palmeiras, e acabou ocorrendo uma coisa inédita comigo: quando o time todo entrou em campo, não reconheci todos os jogadores; tinha lá um camisa 3 que eu nunca tinha visto na vida. Como não costumo levar radinho, nem acompanhei a escalação no placar eletrônico, fiquei completamente perdido. Ué, o Luxa não ia fazer uma gambiarra, colocando o Alessandro na esquerda?

Pois bem, começa o jogo. E não é que, com 15 minutos, o menino desconhecido bate uma falta lá do meio da rua, no ângulo do Cavallieri (seria o efeito "Nílton", ocorrido no Santos x Corinthians desse segundo turno do campeonato)? E no segundo tempo então? Mais uma falta. Em seguida, um petardo de longe; além disso, marcação eficiente e boas tabelas com Tabata e Pedrinho. Enfim, um garoto completamente desconhecido que assumiu a responsabilidade e mostrou personalidade.

Quando chego em casa, vejo na TV: era Thiago Carleto, garoto de 18 anos, da base, que aquele dia envergara a 3, manto este que já foi de Léo e hoje é de Kléber.

Tudo bem que foi só um jogo mas, na minha opinião: Carleto titular da esquerda já, e Kléber com a 11, no lugar do irregular Pedrinho. E Pet e Tabata que briguem pela 10. Quanto ao Carlinhos, atual reserva e que está ausente devido a uma cirurgia na panturrilha, pode começar a procurar outro clube.

E assim o Santos FC vai mantendo uma lateral esquerda de muita qualidade nessa década.

11 de out. de 2007

Memória: 45 anos atrás, Santos campeão mundial


Há 45 anos, o auge do futebol-arte

Por ODIR CUNHA

Em 11 de outubro de 1962, uma quinta-feira como hoje, na velha e bela Lisboa iluminada pela magia de um futebol que nunca mais se viu, Benfica e Santos fizeram a segunda partida da decisão do Mundial Interclubes. Ah, tempos que lembrados agora parecem sonho, pois vivia-se o deslumbramento do futebol-arte! Santos e Benfica falavam não só o mesmo apaixonante idioma de Camões, mas também compartilhavam a mesma linguagem da beleza, da classe, da coragem e do jogo limpo. Um verdadeiro encontro de dois mundos gêmeos, que não pode jamais ser esquecido.

Como esquecer uma partida que tinha Pelé e Eusébio no esplendor de suas carreiras? Que tinha o Santos, base da Seleção Brasileira bicampeã do mundo, contra o Benfica, autêntica Seleção de Portugal, que desfrutava o melhor momento de sua história? Como não fechar os olhos e imaginar o Estádio da Luz iluminado pela magia dos craques?

Nunca me conformei de que esta data passasse batida na história do Santos e do futebol brasileiro. Mais do que representar a primeira vez que um time nacional se tornou campeão do mundo, ela simboliza uma época que dificilmente será revivida. Quem viu, viu. Quem não teve a benção de ver, só mesmo através da literatura.

Por isso decidi pesquisar mais sobre o jogo, sobre aquela época, e escrever "Donos da Terra", a ser lançado nos próximos dias pela Editora Realejo, ou Realejo Livros, de Santos. Neste momento, o editor de arte Luis Carlos Almeida está juntando palavras e imagens que logo estarão à disposição dos santistas e dos amantes do futebol. Santos tem a sorte de ter uma Editora como a Realejo, do jovem e idealista José Luiz Tahan, que preserva as boas coisas da cidade em obras esmeradas, imprescindíveis.



O melhor do livro

Se me perguntassem o que o livro tem de melhor, eu responderia:

1 - O depoimento de jogadores do Benfica que participaram da partida, tais como: Eusébio, António Simões, José Augusto, Humberto Fernandes e Fernando Cruz

2 – Fotos inéditas, extraídas de fotogramas do Canal 100.

4 – Cobertura da partida, com fatos anteriores e posteriores ao evento.

5 – Uma boa visão daquele dia, mês e ano, dos acontecimentos daquele início de anos 60.

6 – A beleza da edição de arte.

7 – A concisão, o texto enxuto e, por conseqüência, uma obra sem exageros também no preço, que caberá no bolso de todo leitor.



Ficha técnica

Benfica 2, Santos 5

Primeiro tempo: Benfica 0, Santos 2.

Data: 11 de outubro de 1962 (quinta-feira)

Horário de Lisboa: 22 horas.

Horário do Brasil: 19 horas.

Local: Estádio da Luz, Lisboa.

Árbitro: Pierre Schinter (França), auxiliado por Steiner e Boalilou.

Público: Cerca de 80 mil pessoas, com 73 mil pagantes.

Renda: 2,5 milhões de escudos.

Benfica: Costa Pereira; Humberto, Raul e Cruz; Caven e Jacinto; José Augusto, Santana, Eusébio, Coluna e Simões. Técnico: Fernando Riera.

Santos: Gilmar; Olavo, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luís Alonso Peres (Lula).

Gols: Pelé, aos 17 e 26 minutos do primeiro tempo; Coutinho, aos 3, Pelé, aos 19, Pepe aos 31, Eusébio, aos 41, e Simões aos 44 minutos do primeiro tempo.



Texto de Quarta Capa

Vai começar o espetáculo!

11 de outubro de 1962, Estádio da Luz, Lisboa.

Em um jogo deslumbrante, o Santos goleia por 5 a 2 o Benfica, bicampeão europeu, e se consagra o primeiro time brasileiro campeão do mundo. Pelos comentários dos jogadores, do árbitro e da imprensa dá para se ter uma idéia do impacto que aquela partida provocou no mundo do futebol.

"Um espetáculo. Foi uma noite excepcional do futebol. Mesmo perdendo por 5 a 2, nós não nos sentimos derrotados. Saí de campo com uma impressão diferente do que era futebol. O Santos era superior porque tinha jogadores excepcionais. O Santos tinha um time maravilhoso" (José Augusto, ponta-direita do Benfica e da Seleção Portuguesa).

"É muito difícil encontrar tanto craque, tanto jogador inteligente como naquele time. Eu comparo o Santos de 62 com a Seleção do Brasil de 70. Considero as duas as melhores equipes de futebol que eu vi até hoje. A Seleção de 70 é a confirmação de um modelo de jogo que o Santos já vinha demonstrando há muito tempo" (Simões, ponta-esquerda do Benfica e da Seleção Portuguesa).

Sim, neste momento o Santos é imbatível. Seus jogadores se aplicam com ardor, não me parece viável que algum time posso vencê-lo" (Vittorio Pozzo, técnico bicampeão mundial pela Itália em 1934 e 38).

"Em cada posição o Santos tinha jogadores extraordinários, mas foi o Pelé que fez mais. O Pelé é um jogador como ainda não conheci. Ele estava impossível de ser marcado" (Humberto, zagueiro-central do Benfica).

"Mas não era só o Pelé. Tinha o Pepe, o Zito, o Coutinho, o Dorval... Era uma equipe extraordinária" (Fernando Cruz, lateral-esquerdo do Benfica e da Seleção Portuguesa).

"O Santos é uma equipe quase perfeita. Joga sereno, seus homens sabem se desmarcar e fazer passes, todos eles possuem um controle de bola excepcional" (Matt Busby, técnico do Manchester United).

Desde há muito acompanhando o Santos pela Europa, julgo-a a melhor equipe do mundo, superior, inclusive, àquela famosa do Honved (Gabriel Hanot, editor do L’Équipe).

"Foi a melhor partida que vi em toda a minha vida" (Pierre Schwinte, árbitro do jogo).

"O Brasil tem também o melhor clube do mundo"

(France Football, França).

"O que se pode dizer do Santos? Ontem, qualquer equipe teria sucumbido sob sua potência" (Diário de Notícias, Portugal).

"Não há nem pode haver melhor" (Gazeta Esportiva, Brasil).


O fatos do dia, do mês, do ano, os preparativos para o grande confronto, os elencos fantásticos de Santos e Benfica, os geniais Pelé e Eusébio, os lances da partida – enfim, neste livro você terá todas as informações sobre um dos jogos mais importantes da história do futebol, aquele que marcou o auge da era do beautiful game e consagrou o primeiro time brasileiro campeão do mundo, o insuperável Santos de Pelé.

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Odir Cunha é autor de "Time dos Sonhos, a história completa do Santos F.C"; "Pedrinho escolheu um time" e "Heróis da América, a história completa dos Jogos Pan-americanos".

Nota do blog: Um dia ouvi de Pelé que esta partida diante do Benfica foi a melhor exibição de um time que ele viu em sua vida.

Mais uma da série "uma imagem vale mais do que mil palavras"


O Feitiço virou contra o Feiticeiro


O São Paulo jogou o tempo todo em cima do adversário, dando mais de 15 chutes a gol ao final da partida, contra apenas 4 do Millionários da Colômbia.

Por que perdeu então? Oras, você se recorda das vitórias do São Paulo contra Grêmio, Botafogo e Vasco? O São Paulo jogou recuado 100% do tempo, aproveitando apenas as raríssimas chances que teve; ou seja, eficiência total.

O que houve ontem foi apenas o inverso, o feitiço virou contra o feiticeiro. Afinal, quem ganha não é quem tem mais volume de jogo: é quem bota a bola na rede.

10 de out. de 2007

Radiohead e Thelonious Monk: provas de que “Música é Tudo”

Radiohead - In Rainbows feat. Thelonious Monk
O dia 10 de Outubro de 2007 nos traz dois fatos muito importantes para a história da música. O primeiro deles nos remete à música emocionante, marcante, que quebra barreiras: Thelonious Sphere Monk, um dos pianistas mais inventivos, instigantes e revolucionários da história do jazz, completaria 90. O segundo é o lançamento do novo álbum da banda mais importante do planeta a partir da década de 90, o Radiohead. Além do disco novo, inclusive, surpreende e revoluciona a forma como o disco está sendo comercializado: download no site oficial, onde o usuário pode pagar o quanto quiser pela obra. Isso mesmo: ainda não existe o álbum fisicamente, nas lojas (apenas a partir de Dezembro), e você mesmo decide o quanto pagará pelo seu download.

Falemos primeiro de Thelonious. É uma honra poder falar sobre o meu primeiro e, até hoje, mais importante ídolo dentro do Jazz. Foi de um disco “roubado” de meu pai que ouvi, pela primeira vez, “Ruby, My Dear”, música que entrou pelos meus ouvidos e, mal sabia eu, mexeria na minha mente e no meu jeito de ser por completo, daqui por diante. Posteriormente, correndo atrás, descobri que ele tocava piano de um jeito todo esquisito, anormal, além de comprovadamente sofrer de doenças psiquiátricas. Esse tipo de coisa só me fez ficar ainda mais fã dele. Até então, conhecia pouquíssimo sobre Jazz, e essa canção foi, certamente, o gatilho para que eu fosse fundo nesse gênero musical, me tornando fã de Charlie Parker, Miles Davis, entre tantos outros. Monk abriu as portas para que eu adentrasse nesse mundo completamente encantador e charmoso, repleto de histórias sobre preconceito, drogas e música como forma de libertação. Minha sugestão, para quem quiser correr atrás, é documentário Jazz, de Ken Burns: uma obra prima sobre esse estilo musical.

Seguimos com o Radiohead. No início da faculdade, o Cotta me emprestou o The Bends e o OK Computer. Discos que hoje estão entre, certamente, os 10 mais da minha vida, à época eram só “música estranha, bizarra”... quem era o esquisito desse Thom Yorke? Provavelmente, com meu gosto musical mais amadurecido, mais apurado, comecei a entender, curtir mais a proposta dos caras. Não sei quando nem onde, me vi completamente fanático, apaixonado pelo som deles. Na minha opinião, o Radiohead se encaixa num nível, numa categoria, que pouquíssimos artistas conseguem estar (pra ser honesto, só consigo colocar o Radiohead e o Milton Nascimento): o de te provocar sensações e emoções únicas, que ninguém mais consegue. Não é questão de melhor ou pior; pode-se gostar ou não deles, mas uma coisa é fato: ninguém consegue fazer a música deles, como eles. O Radiohead não segue moda; ele a dita, ele dita as influências a serem seguidas pelos outros.

Monk completando 90 anos. Radiohead lançando disco em um novo formato. Hoje é mesmo um dia especial na história da música, para dois monstros sagrados que cravaram suas marcas. E é curtindo o som de bandas como Radiohead ou do piano de Thelonious Monk que fica mais do que comprovada a tese.

Música é Tudo. Absolutamente Tudo.

9 de out. de 2007

Monica Veloso, mae da filha, na Playboy

Monica Veloso Nua na Playboy de Outubro

Sem dúvida alguma, a mulher da semana é Mônica Veloso. Ainda mais com a nova denúncia contra Renan Calheiros, o assunto mais quente (tirando a já enfadonha história do Rolex do Huck) é o ensaio da jornalista para a Playboy.

Além de termos uma situação que espelha bem a zona que é o Brasil (olha o enredo de novela das oito: “mulher que teve filha com senador acusado de vários atos ilícitos sai pelada numa revista), um novo fato surgiu nessa história toda: o curioso cargo que Mônica carrega.

Quando se lê um texto jornalístico, sempre temos a referência das pessoas citadas. Chico Buarque, cantor e compositor; Paulo Autran, ator; Roberto Justus, empresário. Mônica inaugurou um novo cargo: ela é “mãe da filha”. Isso é ainda mais brilhante pelo fato de que ela nunca foi nada oficial do senador, portanto, não se pode chamá-la de “mulher”, “ex-esposa”, “ex-ficante”, nada. Ou seja: ou a imprensa a chama de “jornalista”, termo não vendável para a repercussão do escândalo, ou então o exótico “mãe da filha”.

É isso aí. O cargo da Mônica Veloso, mãe da filha, retrata bem a palhaçada na qual vivemos: filhos da mãe (para não dizer outras progenitoras) nos fazem de trouxas e apenas assistimos a isso tudo, calados. Com a Playboy na mão.

8 de out. de 2007

Fábio Eitelberg na internet


Finalmente, teremos a oportunidade de conferir o talento do compositor, dramaturgo e jornalista Fábio Eitelberg na internet!

Não perca mais tempo! Clique agora e confira sua página no MySpace

3 de out. de 2007

Memória: há 33 anos Pelé se despedia do Santos FC!


Deixando pegadas de glória e saudade pelo Brasil, o Rei Pelé (foto abaixo) despediu-se do Santos Futebol Clube no dia 02 de outubro de 1974, durante partida contra a Ponte Preta, coroada com um placar de 2 a 0 favorável ao Peixe. No entanto, a magia do futebol daquele homem, que, com seus pés de ouro fazia arte em campo, ficará imortalizada nos gramados da Vila Belmiro e na memória daqueles que o assistiram. Pelé é eterno.

No jogo de adeus ao futebol brasileiro, Pelé jogou até os 21 minutos do primeiro tempo, quando se ajoelhou no centro do gramado. Abriu os braços e, antes de ser substituído por Gílson Beija-Flor, fez o seu agradecimento à torcida. O craque estreou no Santos FC em uma goleada sobre o Corinthians de Santo André por 7 a 1, em 7 de julho de 1956. Marcou seu primeiro gol e o sexto do Santos FC na partida.

Pelé deixou seu nome gravado na história do futebol com uma trajetória incrível de mais de 1000 gols marcados pelo Peixe; 95 pela Seleção Brasileira; recorde de gols em uma partida: seis, em 21 de novembro de 1964, na partida Santos FC 11 x 0 Botafogo de Ribeirão Preto; mais jovem artilheiro Campeonato Paulista: 1957 - Santos FC (fez 17 anos durante a competição); mais jovem Campeão Mundial: 1958 - Brasil (17 anos); mais jovem Bicampeão Mundial: 1962 - Brasil (21 anos); maior artilheiro em uma temporada do Campeonato Paulista: 1958 - 58 gols; maior número de temporadas como artilheiro do Campeonato Paulista: 11; maior artilheiro em uma temporada: 1959 - 127 gols.

O adeus à Seleção Brasileira Seleção Brasileira aconteceu três anos antes do encerramento de suas atividades no Peixe. A partida foi realizada no Maracanã, no dia 18 de julho de 1971, com público de 138.575 pagantes: Brasil 2 a 2 Iugoslávia. A parada definitiva aconteceu em em 01 de outubro de 1977, em um amistoso entre o New York Cosmos (EUA)- time onde encerrou a carreira-, e o Santos FC, única agremiação time brasileira que teve Pelé em seu elenco. O Rei atuou uma etapa por cada equipe, e, pela primeira e única vez na história, assinalou com gol contra o time da Vila Belmiro.

Uma curiosidade é que o Rei seria a estrela de partidas de despedida de outros astros, como Garrincha em 1973 (fez um gol pela Seleção Brasileira, driblando toda a defesa adversária formada por estrangeiros que atuavam no Brasil); e da de Beckenbauer, seu companheiro no Cosmos (EUA), em 1982, quando fez seu último gol.

Santos FC 2 x 0 Ponte Preta

Local: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro)
Data: 02 de outubro de 1974
Horário: 21 horas
Árbitro: Emídio Marques Mesquita
Público: 20.258 pagantes
Renda: Cr$ 219.371,00

Gols: Claúdio Adão e Geraldo (contra)

Santos FC - Cejas; Wilson Campos, Bianque, Vicente e Zé Carlos; Léo, Brecha, Da Silva e Pelé (Gilson); Claúdio Adão e Edu. - Técnico: Tim.

Ponte Preta - Carlos; Geraldo, Oscar, Zé Luiz e Valter; Serelepe, Serginho, Adílson e Valtinho; Valdomiro e Tuta.

Perguntar não ofende (Tostines)

A continuidade da CPFM justifica a criação da (agora ministério) Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, ou a criação da (agora ministério) Secretaria de Planejamento de Longo Prazo justifica a continuidade da CPMF?

2 de out. de 2007

Eles agora sabem voar

Pato Fu - Daqui Pro Futuro [2007]

por Felipe Cotta (publicitário, redator, articulista e compositor)

O novo - e nono - álbum dos mineiros do Pato Fu é um presente que o pop brasileiro há tempos merecia ganhar. "Daqui pro Futuro" é fruto de uma maturidade ímpar e por vezes inesperada na história do Pato Fu.

Justiça seja feita, desde os tempos de "Ruído Rosa", de 2001, que a banda vem se transformando. Cada novo disco é uma boa surpresa e o Pato Fu tem se mostrado um competentíssimo gerador de pequenas pérolas pop.

Não que os discos anteriores a "Ruído" sejam menos bons. São muito legais. Mas naturalmente falta ali no começo da carreira o filtro que hoje limita as piadas e brincadeiras ao seu nível certo. O Pato Fu sempre teve um lado bem-humorado delicioso - e que inclusive trouxe fama à banda - e inteligente, mas às vezes havia overdose. De uns discos pra cá, eles vieram acertando cada vez mais a receita. E hoje, com o "Daqui Pro Futuro", o que se ouve é uma banda totalmente madura, que usa o bom-humor e o escracho, sim, mas de um jeito muito mais esperto do que fazia há 10 anos.

Prova disso pode ser encontrada em "Woo!", uma excepcional e divertidíssima ode à eventuais quebras de regras para que nos mantenhamos vivos. Deliciosamente "Secos & Molhados"iana, a música é empolgante e inteligente, barulhenta e bem-humorada na medida certa. Se você ficar cantarolando o refrão ininterruptamente, não se preocupe. É um sintoma normal.

Refinado e extremamente sutil, o bom-humor continua presente em "Nada Original", onde Fernanda desfila versos espertos e venenosos sobre a previsibilidade das pessoas e cobra delas uma atitude. Um dos melhores arranjos do álbum, com guitarras precisas e maneirismos vocais interessantes. Já livre do veneno, a banda mostra seu lado angelical e materno em "Mama Papá", feita em homenagem à pequena Nina, filha de Fernanda e John (vocalista e guitarrista, respectivamente, e fundadores da banda). É a música "bonitinha" do disco.

Mas o filé do álbum é composto mesmo pelas músicas mais "densas". A linda e soturna "Espero", uma das melhores performances vocais de Fernanda aliada a um instrumental impecável e original, cheio de arpejos e backing vocals inventivos; a poética "A Verdade Sobre o Tempo" , a triste e intimista "Vagalume" e a emocionante faixa de abertura "30.000 pés", onde eles lá do alto se vêem conscientes do patamar que atingiram. E cantam orgulhosos sobre o que têm para mostrar, com a recompensadora certeza de que o ouvinte responde o sentimento com reciprocidade.

Pode acreditar: eles agora sabem voar.

1 de out. de 2007

Pra mim, chega.

Pra mim, chega.

Primeiro foi o ZPQ, o selo Zeca Pagodinho de Qualidade, uma das coisas mais imbecis da história.

Depois veio a infame Zeca-feira, nos dizendo qual o era melhor dia para se beber, quebrando a rotina da semana e tals.

Agora eles inventaram a Zeca-hora.
E, pra mim, acabou.

Enquanto a Brahma continuar tendo como garoto-propaganda um bêbado quebrador de contratos trapaceiro, que representa o máximo da malandragem, a Lei de Gérson e o famoso "jeitinho brasileiro", eu não tomarei mais essa cerveja. A melhor cerveja do pais não pode mais continuar tendo sua imagem atrelada à um lixo como o Zeca Pagodinho.

Que as vendas da Brahma despenquem enquanto esse cara for seu representante, me esforçarei para isso.

E tenho dito.